SILÊNCIO ARGENTINO
Eu sou a porta fechada;
As janelas abertas;
A profecia revela;
O voar dos pássaros;
O perfume das rosas de maio.
Sou o silêncio que calou-se diante do parto;
Porque o sangue dos mártires se transformou em lágrimas;
Sou, serei silente na reza, na frente rosada;
De véus de organela, lúdico telúrico povo;
cálice, um vinho amargo de amargo regresso.