Fora Moro!

Eu que sou do morro

Às vezes eu morro

Por vezes recorro

Mas eu nunca corro.

E há tempos eu choro

Pois cá onde moro

O imoral Moro

Caustica meu couro.

Quebrou o decoro

Sempre quis o ouro

Do poder de tolo

E julgou com dolo.

Pro meu desconsolo

Uma parte do bolo

Deste nosso solo

Está em seu colo.

Enquanto meu povo

Sofrendo de novo

Aguentando esporro

Igual a cachorro.

Eu peço socorro

E ao povo eu recorro

Cantai um só coro

Cumpra-se: "Fora Moro".

Rafael Melo o Poeta Jornalista
Enviado por Paulo Seixas em 11/06/2019
Código do texto: T6670113
Classificação de conteúdo: seguro