Poema ao Brasil
Era um sonho Brasil,
um plano ardil;
eu estava presente
naquele átimo,
no intimo de cada gente
plangente.
Houve uma pausa,
causa marcante,
no coração regente.
Um momento, uma efusão
de sentimentos.
Por ressentimentos
o renascimento de um
amor pátrio
num solene árbitro.
Eu estava potente
em espírito quando houve
um grito refulgente,
uma revolução que ressoou
por uma grande nação.
No porvir unir todo
o povo na sensação
de um Brasil novo.
Numa manhã esperança
às margens brandas
de um rio, o plantio ardor,
a ressonância na jactância
sob um corcel, de espada
ao céu com bravura,
vida ou morte, a hoste
de uma liberdade alvura,
a origem clímax aos
vestígios lembranças.
Independência Brasil,
num êxtase patriota tenaz,
numa ênfase sagaz destemor
por essa terra amada alada.
Se preciso a guerra ardor,
viva o Brasil por
um amor febril.
Falanges por um momento
avindo, consentimento
lindo, e um ato de coragem,
e um fato aragem que
toda paisagem sentiu,
leste, oeste, norte e sul.
Num seio aparatoso
o devaneio maravilhoso.
No esteio viver livre lazer
e dos montes o horizonte
que se espanta na tamanha
grandeza, e nas noites o luar
de prata, o cruzeiro do sul
que se retrata no coração
lírico calorífico.
Num fico por essa pátria
o plano verídico.
Grande por natureza
o primeiro em vigor.
No florão herdeiro penhor
desse país ordeiro.
Há beleza de paz na obra
de cada brasileiro nato,
e sua nota quota de herói
na história, nem o tempo
corrói o Brasil.
Terra dourada que se faz
sentir prazer eminente
no real viver no ambiente
natural florescer.
Terra amada entre outras
eu fico onírico em meu
coração, que se encerra
em meu peito, no preito
dessa vida iluminada,
Idolatrada.
Com o reino estar,
já se pode deitar essa
coroa independente.
No assente dessa cabeça
Brasil, num jaz profundo.
Num sonho térreo oriundo
de paz, figuras o Brasil
com alvura num sano
hábil na revelação gentil.
na sensação de seu
esplendor todo o humor.
O manar dessa terra
foram mais ávidos
por teus filhos amados.
No teu seio o afeto
pudico no regozijo,
para despertar a vida,
e mais vivida.
No teu corpo nação
a expiração vital,
animal e vegetal,
o conforto olor dos ares,
as dores esquecidas,
as flores mais sentidas,
os amores mais sagazes.
Terra de Santa Cruz, país
onde Jesus é inspirado
como paz.
Um novo mundo,
um povo feliz;
o céu que orienta estrelado.
Num carrossel cavalgado
noturno.
No diurno essa telha
que se espelha numa luz
resplandecente auriverde,
figurando em bandeira
por um culto cultuar,
e contemplar esse vulto
sagrado remido exemplar,
destemido no passado,
alado seguro no futuro.
No arcar da Justiça
o clamor prudente
que rege a nação
num alvor lição,
a ordem e progresso
no processo de seus
três poderes.
No comprazer de seus
filhos reticentes, cheios
de argumentos de amor,
rudimentos resplandecentes
de vigor, destemor
sem conhecer a morte
para a corte, a vitória
e a glória por seu valor,
e num fulgor brasa
as forças armadas,
hoste idolatrada
por essa gente brava.
(poema do meu 12º livro: O Mundo Conjugal, pág 62, Aparecida de Goiânia, Goiás, 2009)