O Gigante acordou (Uma referência dada a manifestaçaõ popular de junho de 2013)Poesia
Durante algum tempo,
esta nação permaneceu em algum lugar
em silêncio dormindo.
Em um longo sono profundo,
por algo que se tenha
deixado em qualquer canto esquecido.
Ao mesmo tempo desonestamente,
o país se dividia
pelos mesmos concorrentes e unidos,
enganosamente desunidos partidos.
E a saúde, educação, transportes, segurança e alimentação,
ninguém, nada dava um mínimo ouvido...
E era como algo propositalmente vendido ou perdido.
E na predominância,
Corrupções que não se assustavam
nem com um qualquer pequeno ou grande ladrido.
Se apoiando, e se baseando na mantida impunidade,
que se espelha, assemelhando na rigidez frágil de um vidro.
Pela prepotência a ocorrência
por não levantar por um precipício que estava pelo chão caído.
E então o sono acabou, e acordaram,
a iniciativa de algo oprimido
indo para as ruas reivindicar
um imenso desabafo contido...
Num montante como todos
com os mesmos ideais de grandes amigos,
levantando a voz por um incessante barulho,
com um coro,
as vestes que se tem vestido.
Pelos gastos demasiados,
por obras absurdas servindo como usual abrigo.
Nas ruas, Marias, Carlas, Carlos, Robertos, Antônios,
Julias, Luisas, Edsons, biras, Betos, e Rodrigos...
Numa corrente causa a acorrentar todos os bandidos.
Todos os inimigos.
Desta ilustre nação
que carece de uma interminável punição,
à que subestima com o ilegítimo poder,
todo o seu condenável castigo.