ESTE POVO QUE A SI SE PERMITE
Temo, que meus gritos lancinantes,
mais uma vez não sejam ouvidos,
pelo despotismo dos governantes,
que a voz não escutam, dos ofendidos.
Esses que vão na vida acreditando,
que a liberdade e equidade prevalece,
sem guerras, fome nem mando…
mas é lutando, que o povo se enobrece.
De sangue, carne e nervos, os versos
que sempre deixo, em prol do meu povo;
todo ele igual mas também diverso,
na procura constante, de um mundo novo.
Assim escrevo; de mim mesmo me atrevo;
ser no povo, o que não cala ou omite;
dessa voz perene, que é todo o enlevo,
de quem, ante as agruras, a si se permite.
Jorge Humberto
16/12/11