Margaritas
Vislumbra o nácar a beleza ímpar
Do vernáculo — pérola do Tejo.
Mutante adicta em gênicas crisálidas;
Por épocas vetustas, remoçada.
Encerra qualquer lexema poderes,
Dimanados em nexos cognitivos.
Posto que sejam dúbios os propósitos,
Agraciam-nos com rosas ou espinhos.
As palavras exprimem o universo
Platônico — dão forma e lucidez
À essência, em fontes ébrias embebida.
Cumpre a linguagem seu papel precípuo:
Tecer laços vitais ao entendimento,
Revelando a mestria do intelecto.