CANÇÃO DE AUXILIO

Minha terra tem fartura
Onde escravos ainda existem
Tem homens com bravura
Que a um sonho insistem

Nossos sonhos são imensos
Mas moramos e favelas
Nossas crianças choram indefesas
Sem educação e comida nas panelas

Ao pensar prevejo a revolução
Para mais prazer poder desfrutar
Minha gente busca a solução
Mas a escravidão insiste em ficar

Minha terra tem doutores
Para o povo enganar
Mas também tem trabalhadores
Que não se deixam roubar

Minha terra tem políticos que enrola
E que gostam de se gabar
Ainda fingem oferecer esmola
Para o povo sustentar

Não permita Deus que eu morra
Sem que eu possa lutar
Desfrute a liberdade e morra
E não tenha onde morar

Sem ver o brilho nos olhos das crianças
No prazer de brincar
Sem que possa excluir as diferenças
E dizer aqui é meu lugar.

Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 13/12/2010
Reeditado em 02/06/2011
Código do texto: T2670350
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