ODE À ALEGRIA
Alegria...alegria...alegria.
Minha pátria sou eu.
Como tu. Feitos de sangue, ossos,
músculos e cérebro de gigante.
Minha pátria é este País de maravilhas,
de muito céu, muito sol, muitas ilhas.
Noronha do Fernando. Grande...
Comprida...Das cabras...Itaparica...
Queimada Grande...Queimada Pequena...
Alegria, que aqui não tem tsunami.
Nem furacão. Nem tornado...Só o Toni.
Não tem vulcão, nem tremor...
mas tem pororoca. E tapioca.
E tem pandeiro. E tem salceiro. E tem barraco.
Este sim é o meu País. De gente
que se ilude de ilusão e que adora algodão
doce.
E que vive flamengos e timão, e porcão
e que more com balas perdidamente perdidas.
Alegria. A dengue aqui é só fébrinha.
A crise aqui é só marolinha.
Aqui não tem vaca louca. Nem porco tonto.
Nem galinha mané. Pra tudo tem vacina.
Aqui, no Brasil, só não vive quem não qué!