Título da Ode Poética: BRASIL IDOLATRADO, DE TODAS AS CORES, BRASIL! Autoria: Odenir Ferro
Interessante, muito interessante, como se segue o fio da vida dentro dos parâmetros de toda a sua continuidade.
Este poema, aliás, uma Ode Poética, eu tive a grata satisfação pessoal de tê-lo escrito em 1999.
Hoje eu estou publicando no meu blogger WWW.odenirferrocaminhopelasestrelas.blogspot.com
Pois a cada dia mais eu estou crendo que a Poesia não morre nunca, ela tem força e vida própria. E também as líricas belezas do nosso País Brasil. E... Também claro, a política!
Título da Ode Poética: BRASIL IDOLATRADO,
DE TODAS AS CORES, BRASIL!
Autoria: Odenir Ferro
Quinhentos anos de glórias guapezam bravezas!
Defluências da tua história heróica levantas
Por tuas mãos insólitas em enormes grandezas,
Retumbam, ecoam... Guapices brunidas aclamas!
Brasil, gazel pueril maravilhoso e tangente.
És pungente repleto no teu seio tão varonil.
Cobre-te o purpúreo céu escarlate reluzente,
Na remanescente e muito inusitada cor anil!
E pisa o solo teu, todas as cores mil,
Que dentro de ti, se imiscuiu,
Miscigenou-se gigante,
Na tua raça valente!
Envoltos os olhos teus no mirar ao longe, concedes
O olhar no luar do futuro vivo em propério dolente.
Correm em tuas matas, rios belíssimos e afluentes.
E na tua cadência fluente, flui natureza coerente!
Diante dos meus mais arraigados pátrios pensamentos,
Teço palavras sinceras, e muito expresso emotivo,
Sensações que me enternece de júbilos sentimentos
Ante tua glória fulgurante, pois és nativo cativo
Porque és tu, Brasil, Porto Seguro bravejante,
Desde os idos tempos dos Bandeirantes...
Tu gritas e aclamas por tua singela nobreza envolta,
Infante de sons que reluzem, ao poente sol reverberante.
Teces púrpura nos cristais e diamantes, e até escoltas,
Coroas em jazidas de ouro e negro ouro, em tua terra
Ascendente.
Vindos do fundo profundo do teu leito transparente,
Remanescente
Brotam da tua terra, as riquezas das Minas, jazidas emergentes.
Nas rebarbas espumejantes do teu caudaloso aveludado mar,
Belas rendeiras festejadas da natureza mãe, pátria tece
Tracejados desenhados desenvoltos na tua orla à preamar
A te circundar de ponta a ponta, ante a luz que arrefece
Silenciosa, provindas de estrelinhas em miríades componentes,
Respeitosas e altivas, diante fulgores dos luares ardentes...
A se exibir no altivo alto do teu céu,
Resplandecências potentes e coerentes
Da tua nudez condescendente valente.
Da tua luz saem forças para os mares,
Que se renovam florados fortemente,
Ante teus sábios intempestuosos ares.
No sol e no céu e no ar, os dias são como lindos prelúdios.
As noites se envaidecem efusivas e radiosas ante as ricas
Belezas tuas; e o esplendor da lua enorme em prenilúdios,
Enaltece o esmeraldado tapete da Amazônia envolvente,
Que te dignificas, te escoltas em louvores, honras, nobremente.
Diante dos olhos enxabidos, indiscutivelmente respeitáveis,
De todos os outros majestosos esplendorosos e dignificados,
Continentes formados por países guarnecidos e amáveis.
Somos de ti, um todo uno povo emotivo a cantar.
E semente somos e também formamos força pilhéria
Na tua raça bravia digna soberanamente a festejar.
Somos um povo que luta e desbrava a forte fúria,
Das tuas acolhedoras e mais esplêndidas terras.
E frequentemente nunca ignoramos os sem terras,
Pois são eles constância resultante das quimeras
Da tua fortaleza colossal impávida, que prospera.
Somos uma raça valente e sorridente em aberta missiva.
As mãos calejadas entrelaçamos no teu seio frondoso.
Reluzimos nos olhos o penhor real da nossa fé passiva.
Pois somos um povo fidedigno, leal, devoto e fervoroso
Nossas esperanças em Deus, com sentimento depositamos.
Para que afastemos de ti, os ais; desvelos e desmandos.
Feitos impropérios de seres inumanos de almas galantes,
Que te corrompe ao corromper tuas riquezas infantes...
No noturno do teu céu, vem miríades em estrelas a cobrir-te.
Assim como na majestosa bela bandeira tua, elas pespontam.
Tuas praias tão morenas, lindas fogosas mulheres desfilam.
Oh! Nobre portal de mãe gentil és tu esplêndida grandeza!
O teu Nordeste tem tórridas secas às mínguas.
Tal qual fosse a lua minguante quando míngua.
E em ricos tons destes contrastes resplandeces,
Nas mais nobres e belas paisagens dos Pampas.
Na tua nobre terra a Amazônia em verde aveludado se abriga.
Celeiro do Mundo tem fauna, flora, pois tu dás guaridas.
No teu centro monumental, ergue-se Brasília colossal.
Cerrado aberto e fluente, no teu Planalto Central!
Na tua terra, São Paulo também tem, com garoas nos telhados.
Onde às margens do Ipiranga, o D. Pedro muito tão gentil
E bravio, a tua aclamadíssima Independência proclamou.
Também tem tranqüila Minas e festiva Bahia febril.
O belo Rio lindo adorado De Janeiro idolatrado,
Também tens acalorado na emoção maravilhado!
A tua terra, do Planeta é a mais bela luz floreada.
E porque tu és tenra primavera, presto a ti,
Minha singela primícia de homenagem sincera.
E te consagro do bem mais fundo da minh’alma e peço
Toda a calma que aos sons do teu progresso,
Enalteço salva de palmas que agora aclamo,
E por ti sempre louvo e proclamo!
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Postado por Odenir Ferro no Caminho Pelas Estrelas em 9/10/2008 08:30:00 AM