O Jardim II
O tempo passou.
O banco era cheio de cores,
Tantas cores para quê?
Até uma escultura de concreto
Adornava o jardim;
Enquanto que ...
O cinza sempre será eterno,
As cores? Estas tão efêmeras;
Partem depois de tanta luz.
Na escuridão, apenas lembranças;
Quantos pensamentos adormeceram
Embaixo daquela árvore, que
Nem todos são meus, e
A nada pertencem.
Ressurgirão um dia, quem sabe,
Sobre as sombras de outra árvore.