Talvez
Talvez fosse a Lua, ou
Quem sabe a nostalgia.
O vinho tinto: o destino;
As formas perfeitas abrem-se
Em tardes mornas e soltas
Sobre as manhãs do fim do dia.
Talvez fosse o sonho
O acorde sonoro da primavera
Acordando a noite e os mistérios.
Talvez fosse num banco de jardim a
Sentar os pensamentos no futuro,
Sabendo que o ontem se foi, e
Talvez volte, ou talvez não.