O Relógio

O tempo preso na parede

O olhar estático

Sobre os eternos ponteiro.

A vida sendo roubada

Em cada instante infinito.

A cena volta ao passado,

Onde os ponteiros não voltam

Por vontade própria

São inertes aos sentimentos.

As expectativas diante do fato

A ser projetado no futuro,

Não formado, não configurado.

O tempo não passa

Quando o momento anseia.

Deixar pegadas sobre a areia;

Talvez seja a eternidade

Desejada.

airton parra sobreira
Enviado por airton parra sobreira em 04/04/2018
Código do texto: T6299461
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