O Sol do Amanhã
Supor que das manhãs
Sejam as estrelas invisíveis
Companheiras dos pensamentos
Sobre as cabeças em movimentos;
Nas ruas, ou no silêncio dos lares.
Supor que todo nostalgia,
Pulsa em lugares desertos e planos, e
O Sol ainda queima o asfalto da rodovia.
Estranho como os fragmentos se arranjam
Despertando outros sois.
Supor que sobre as crenças
Erguem-se das base das incertezas,
Da fragilidade dum breve sorriso
Que nada sabe sobre o amanhã.