Tempos Imaginários
Cria-se uma realidade;
Que não pode ser real
Por ser imaginária,
Ficando a margem da razão.
Caminhando em pedras do passado.
O que está gravado neste chão
Pertence ao tempo dos verbos.
Ouve-se o passado no presente.
Quase que tudo se repete,
Tornando-se padrão
O que vier a ser novo
Tornar-se-á esquecimento
Na brevidade do vento.