Destino Das Coisas
Que estranho destino
Tomam os objetos:
Uma xícara que serve
O café quente todas as manhãs,
Um dia sem querer se quebra.
O relógio diante da sala
Mostra as horas,
Mesmo quando não se quer saber,
Então por um motivo qualquer,
Você não mais o quer.
Agora, um espaço vazio sem horas
Um café frio sem memória,
Um céu que vai trocando-se de nuvens,
A poeira a se acumular sobre os moveis,
Até chegar o final de semana; e
Tudo que se acumulou no Tempo
Desaparece num barulhento
Aspirador de pó.