Escultura

Lembro bem das formas

Não estão mais aqui.

A mão nunca esquece

O que os olhos guardaram.

O barro é frio e maleável,

Os volumes são mornos

Ao toque dos pensamentos

Profundos. Quanto aos mares:

Descansam em algum lugar

Dos olhares esquecidos,

Das mãos que modelaram.