Paleolítico e o Contemporâneo
As mãos não mudaram.
Quarenta mil anos se passaram.
Da sílex ao Iped,
Das lanças as turbinas.
Passou rápido demais,
E esquecemos de evoluir.
Olhávamos as estrelas,
Agora a tela do computador.
As vezes é melhor não falar,
Apenas grunhir ou silenciar.
As ideias, e desejos
São soturnas.
Óculos escuros
Não são para cavernas.
Os animais estão gravados
Em paredes de pedras,
Enquanto isso
O que vejo no monitor,
São pixels em movimento.
Depois do fogo e da roda,
Fizemos o descartável.
Logo a história não existirá,
Apenas fósseis e sílex.