Diante De Um Quadro
Sonhos viram pesadelos.
Estes se tornam obras de arte.
A ferida plástica e contemplativa.
O olhar indefinido, a procura evasiva.
Descanso na sombra das linhas,
A percorrer caminhos insanos
Cheios de luz e porquês.
A qual realidade eu me pertenço?
Sinto me hipertenso.
Sou uma corda de violino,
Que não faz nenhum som,
Mas toca todas as notas,
Diante deste insólito quadro.