TV
Os olhares estáticos,
Enferrujam as têmporas.
Vozes sobre-humanas,
Ecoam nos cantos vazios.
O nada, o mais absoluto,
Que a transparente vodka.
Descem pela garganta,
Os icebergs. O degelo das almas.
A luz do controle remoto,
Assusta, pulsa e comanda.
A mão e o controle,mas...
Para onde foi a razão?