CREATIO
©Dalva Agne Lynch
Nada - sim, nada, estás ouvindo? é criado.
Nem minhas letras, que jogo na tela como se fossem significantes
e como se fossem minhas por algum direito inalienável.
Minhas? Nada me pertence, mas tampouco a ti ou a quem nos lê
e que se nos joga em elogios - a nós, meu deus!
E deus é uma expressão idiomática, não uma expressão do Infinito.
O que há, e está além das letras e dos caminhos tortuosos do homem
e dentro dos caminhos tortuosos do homem
sendo o próprio caminho e o homem e as letras e tudo o mais que há
ou que pensamos que há, ou queríamos que houvesse
é a realidade absolutamente irrefutável do Ser-se
seja em tela ou fala, seja em cores ou palavras
ou seja apenas, por dentro e por fora.
Que esta é a resposta para todas as perguntas
e para todos os deuses que nos supomos ser.
fig: Vatal
©Dalva Agne Lynch
Nada - sim, nada, estás ouvindo? é criado.
Nem minhas letras, que jogo na tela como se fossem significantes
e como se fossem minhas por algum direito inalienável.
Minhas? Nada me pertence, mas tampouco a ti ou a quem nos lê
e que se nos joga em elogios - a nós, meu deus!
E deus é uma expressão idiomática, não uma expressão do Infinito.
O que há, e está além das letras e dos caminhos tortuosos do homem
e dentro dos caminhos tortuosos do homem
sendo o próprio caminho e o homem e as letras e tudo o mais que há
ou que pensamos que há, ou queríamos que houvesse
é a realidade absolutamente irrefutável do Ser-se
seja em tela ou fala, seja em cores ou palavras
ou seja apenas, por dentro e por fora.
Que esta é a resposta para todas as perguntas
e para todos os deuses que nos supomos ser.
fig: Vatal