Noite escura,
corpo escondido,
entre os túmulos
do cemitério vazio...
Gemidos de lamento,
uivos à lua, que se anuvia,
se escondendo,
por um momento...
Flores murchas,
velas derretidas,
alma que chora,
em puro lamento...
Depois do enterro,
não quis ir embora,
ficou mais um pouco,
passou-se as horas...
Corpo franzino,
ao amanhecer,
encontra o coveiro,
nada mais a fazer...
Não resistiu
à perda sentida,
sofrimento profundo,
morreu c'oa partida...