Rainha das Trevas
I
Rainha das Trevas, ave noturna, tu és minha sina!
Prazer e dor sob teu vil candelabro, Gótica Vampira!
Lança-me uma maldição e arraste-me para o Inferno!
Plenilúnio no ato à sinfonia da noite ao som do saltério.
II
Empíreo ocaso de flores mortas em meu eremitério,
Serve a horda da escuridão, veste-a com esmero;
Faz das horas mais escuras sublimes velas ao meio-dia,
Beija a fronte pálida da virgem ao tormento da pandemia.
III
Quebra os portais dos nirayas e liberta o vigor espiritual,
Ordena que os guardiões divinos te protejam neste ritual,
Bane a sombra com chama luminosa, ó doce fusão sombria!
Virtuosas potestades de luz: âmago do cálice da sabedoria!