Rainha das Trevas

I

Rainha das Trevas, ave noturna, tu és minha sina!

Prazer e dor sob teu vil candelabro, Gótica Vampira!

Lança-me uma maldição e arraste-me para o Inferno!

Plenilúnio no ato à sinfonia da noite ao som do saltério.

II

Empíreo ocaso de flores mortas em meu eremitério,

Serve a horda da escuridão, veste-a com esmero;

Faz das horas mais escuras sublimes velas ao meio-dia,

Beija a fronte pálida da virgem ao tormento da pandemia.

III

Quebra os portais dos nirayas e liberta o vigor espiritual,

Ordena que os guardiões divinos te protejam neste ritual,

Bane a sombra com chama luminosa, ó doce fusão sombria!

Virtuosas potestades de luz: âmago do cálice da sabedoria!

Aislan Bezerra
Enviado por Aislan Bezerra em 10/07/2020
Reeditado em 22/07/2020
Código do texto: T7001966
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