ATRÁS DO ESCURO
Temores e tremores
Grito que sai
Garganta acima
Já é a noite
Dobrando a esquina
Tal como sina,
De mim mesmo Caim
Meu ser cortado em mil
Enterrado no jardim
Melhor se jogado na latrina
Não duvide!
Não sonhe!
Não chore!
Lágrimas, lástima, lápide.
É assim, na vida e na morte
De outra sorte
Muito mais duro
Entender as cores.
No escuro breu
Fingir que entendeu...
(...sorrir engolindo o pranto e pronto.)
T@CITO/XANADU