NÃO MUDO...
Tropeço nesta escuridão que me apavora
Busco tua imagem fugidia e não encontro a ti
Tuas sombras e sons de passos há qualquer hora
Assombram e sinto que ainda estás aqui
Vão-se as esperanças mortas, vãs
As alegrias desconexas das sobras que me davas
Tu tens hoje uma legião de fãs
Tua realeza pária me achata com dor de golpes de clavas
Tanto suportei de ti por um amor que só em mim existia
Naveguei nas ondas dos delírios dos sons guitarrados
Nos aplausos retumbantes dos teus palcos e me consumia
Tua febre cocaínava em nuvens ébrias e eu era só finados
Um artista expoente no auge da fama
Deslumbrado com o sucesso fulminante
Todas e todos enebriados levavas para a cama
Viajei num mundo só teu, alucinante
Tu destinava-me os restos de festa e atenção
Iludida, eu me achava parte do teu tudo, que era um nada
Quanto mais tu brilhavas, mais doía o meu coração
Poucos meses dissonantes depois, eu estava acabada
Quando dei por mim, estava velha aos vinte e cinco
Desbotada, mal amada, submissa e incapaz
Precisando me reerguer, colocar no peito um trinco
Buscar minha verdade e me reencontrar se fosse capaz
Decisão tomada, cabeça erguida, então, comuniquei o basta
Teu som desafinou, as drogas te calaram e a derrocada se deu
Te vendo assim por terra, veio o amor que me devasta
Te dei meu colo de novo e acreditei em tudo que me prometeu
Tropeço nesta escuridão que me apavora
Busco tua imagem fugidia e não encontro a ti
Tuas sombras e sons de passos há qualquer hora
Assombram e sinto que ainda estás aqui
Vão-se as esperanças mortas, vãs
As alegrias desconexas das sobras que me davas
Tu tens hoje uma legião de fãs
Tua realeza pária me achata com dor de golpes de clavas
Tanto suportei de ti por um amor que só em mim existia
Naveguei nas ondas dos delírios dos sons guitarrados
Nos aplausos retumbantes dos teus palcos e me consumia
Tua febre cocaínava em nuvens ébrias e eu era só finados
Um artista expoente no auge da fama
Deslumbrado com o sucesso fulminante
Todas e todos enebriados levavas para a cama
Viajei num mundo só teu, alucinante
Tu destinava-me os restos de festa e atenção
Iludida, eu me achava parte do teu tudo, que era um nada
Quanto mais tu brilhavas, mais doía o meu coração
Poucos meses dissonantes depois, eu estava acabada
Quando dei por mim, estava velha aos vinte e cinco
Desbotada, mal amada, submissa e incapaz
Precisando me reerguer, colocar no peito um trinco
Buscar minha verdade e me reencontrar se fosse capaz
Decisão tomada, cabeça erguida, então, comuniquei o basta
Teu som desafinou, as drogas te calaram e a derrocada se deu
Te vendo assim por terra, veio o amor que me devasta
Te dei meu colo de novo e acreditei em tudo que me prometeu