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*¨* Solidão ingrata!


Sigo na madrugada sem rumo...
descontente e sem um prumo
Navegando pelas brumas da noite
Na esperança de encontrar um norte

Oh! Vida miserável esta minha!
Sombria, solitária e indistinta
Que os algozes do tempo vigia
Minhas noites e dias em agonia

Sigo, meu pensamento obscuro
Não sei bem se é azar ou sorte
Esta vida ingrata e sem consorte
Que junto a mim seríamos fortes

E a solidão, ingrata, parta enfim
Deixando minha agonia por fim
Ser enterrada e sepultada assim
Então realizarei meu sonho e fim!


Ao som de
Música Clásica Piano Violino
Mozart, Beethoven, Chopin, Bach...

https://www.youtube.com/watch?v=k1kOI_gxmjs


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Mais um mimo da Fernandinha!

Poetisa de grande valor!


 
Fernanda Xerez (Flor do Deserto)


**A SOLIDÃO COMO COMPANHIA**

A solidão me acompanha,
dela não tenho medo nem a rejeito
mas, de tempos em tempos...
(...) sinto-me sufocada
e peço que ela se afaste de mim
sensação ruim...

Em noites de lua cheia
não quero a solidão do meu lado,
ela me constrange,

(...) quero namorar com a lua,
tão linda, tão perfeita, tão exuberante,
tão nua, insinua-se..

Nas outras fases da lua,
quero a solidão como companhia,
junto aos versos da minha
poesia...



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Grata poeta Luciênio pelo mimo!
 
A solidão é deveras ingrata, 
Pois nessa agonia abstrata 
ver-se um mundo cheio de "ouro" e de "prata" 
E o solitário, na sua vida ingrata.





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**Ins[piração]





 
Sandra Rosa
Enviado por Sandra Rosa em 05/08/2019
Reeditado em 25/08/2019
Código do texto: T6713087
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