RESGATANDO A COR DA SOMBRA
Febre no peito gélido
Reverberações sem eco
Me atirando como um bólido
Sufocando quase tendo um treco
Chorando em noites sem Lua
A escuridão nublando a alma
Ser mármore viela de rua
Sem o dito 'sua cruz, sua palma'
Sou espectro de sombra pálida
N'um amor irreal surfando
Sem doçura, paz e rosa cálida
Na solidão me afogando
Se desse transe mórbido
Despertar letárgica um dia
Esquecerei, quem sabe, o amor sofrido
Reescrevendo minha lenda, em gótica poesia
Febre no peito gélido
Reverberações sem eco
Me atirando como um bólido
Sufocando quase tendo um treco
Chorando em noites sem Lua
A escuridão nublando a alma
Ser mármore viela de rua
Sem o dito 'sua cruz, sua palma'
Sou espectro de sombra pálida
N'um amor irreal surfando
Sem doçura, paz e rosa cálida
Na solidão me afogando
Se desse transe mórbido
Despertar letárgica um dia
Esquecerei, quem sabe, o amor sofrido
Reescrevendo minha lenda, em gótica poesia