D'AS BRUMAS AOS AÇOITES

images?q=tbn:ANd9GcT_y7yuKcadBYT7bzIx-tfvnFb4AEXVJrlPe6V0elTgcn-DKYwGew


Noites i'nda não despontadas
Com suas brumas primeiras 
Encobrindo novas ardentes ciladas
Me jogando à esbórnia das videiras

Lastros sensíveis não me prendem
Amarras de felicidade são placebo apenas
Sou d'lmas de açoites que se vendem
Amando vagar nas migalhas das duras penas

Quanto furor revolvendo meu espírito imprudente
Rasgando a fonte das minhas preocupações
Névoas escondem seu jogo cruel e inclemente 
Meu amor é um só morando em dois corações

N'outro patamar mora este estranho sentimento
Só o inferno deve ter esta resposta ansiada
Não consigo gostar de paz sou do avesso tormento
Ao Universo do invertido espelho sou  devotada




* Imagem - Fonte - Google

 
Cristina Gaspar
Enviado por Cristina Gaspar em 04/02/2019
Reeditado em 05/02/2019
Código do texto: T6567241
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.