FECHO DOS ORIFÍCIOS
Achei que tudo já tinha permitido
Só que tua loucura a tudo ultrapassava
O medo de te perder me cegava o sentido
Simplesmente calada eu só aceitava
Ser submetida à tua frieza e voracidade
Para mim era bom com constantes suplícios
Prisioneira deste amor usurpador sem liberdade
Tu me devoravas e me chaveavas os orifícios
Às amigas me perguntavam o porquê de me submeter
Que isso não era normal nem mesmo aceitável
Respondia que sem ti não saberia nem sobreviver
Via nos olhos delas uma dó muito palpável
Sofro a tua falta pois em mim o amor flui
Meus instantes sem ti não tem sopro de vida
Sou resto de um inteiro que nunca fui
Chaveada, com permissão seviciada e combalida
Achei que tudo já tinha permitido
Só que tua loucura a tudo ultrapassava
O medo de te perder me cegava o sentido
Simplesmente calada eu só aceitava
Ser submetida à tua frieza e voracidade
Para mim era bom com constantes suplícios
Prisioneira deste amor usurpador sem liberdade
Tu me devoravas e me chaveavas os orifícios
Às amigas me perguntavam o porquê de me submeter
Que isso não era normal nem mesmo aceitável
Respondia que sem ti não saberia nem sobreviver
Via nos olhos delas uma dó muito palpável
Sofro a tua falta pois em mim o amor flui
Meus instantes sem ti não tem sopro de vida
Sou resto de um inteiro que nunca fui
Chaveada, com permissão seviciada e combalida