O AMARGOR DA INDIFERENÇA
Percebes?__ Ninguém sente dela saudades
Por ela as mãos silenciaram todos as carícias
Os olhares que lhe dirigem são de impiedade
Da vinhas infrutíferas fez-se para ela primícias.
Ela se fez o opróbrio nu dos homens da terra
Cospem-lhe no rosto sulcado de tristeza
Cruel indiferença à todas as flores desterra
No conhecimento de ser vista com frieza...
Deixem-na quieta em seu mundo de fel...!
Pisoteia as brasas mais ardentes do inferno
Na fé de expiar os pecados que nem cometeu.
Percebem?__ Ninguém sente com ela o amargor
Sua pele sangra marcada à fogo e ferro
E sua alma padece o desfortúnio do desamor.
Anna Corvo
(Heterônimo de Elisa Salles)
Imagem: Pinterest
Percebes?__ Ninguém sente dela saudades
Por ela as mãos silenciaram todos as carícias
Os olhares que lhe dirigem são de impiedade
Da vinhas infrutíferas fez-se para ela primícias.
Ela se fez o opróbrio nu dos homens da terra
Cospem-lhe no rosto sulcado de tristeza
Cruel indiferença à todas as flores desterra
No conhecimento de ser vista com frieza...
Deixem-na quieta em seu mundo de fel...!
Pisoteia as brasas mais ardentes do inferno
Na fé de expiar os pecados que nem cometeu.
Percebem?__ Ninguém sente com ela o amargor
Sua pele sangra marcada à fogo e ferro
E sua alma padece o desfortúnio do desamor.
Anna Corvo
(Heterônimo de Elisa Salles)
Imagem: Pinterest