QUASE MORTE...
Há dias que o tédio se torna visceral
Nuvens paradas no horizonte
Um imenso céu de breu
Nada se move
Nada desatina
Nada comove a alma
Uma calma dormente
Dolente
Quase demente
O suor escorre pelo rosto
Deságua nos olhos cansados
Um breve pestanejar
Um repente
Um quase anestesiar
E os dedos no teclado se movem lentamente
Um amofinar do poema
Odor fétido de morte
Com um pouco de sorte
E menos analgesia
Talvez um acorde
Um verso que acorde
Uma poesia...
Anna Corvo
Heterônimo de Elisa Salles
Imagem: Pinterest
Há dias que o tédio se torna visceral
Nuvens paradas no horizonte
Um imenso céu de breu
Nada se move
Nada desatina
Nada comove a alma
Uma calma dormente
Dolente
Quase demente
O suor escorre pelo rosto
Deságua nos olhos cansados
Um breve pestanejar
Um repente
Um quase anestesiar
E os dedos no teclado se movem lentamente
Um amofinar do poema
Odor fétido de morte
Com um pouco de sorte
E menos analgesia
Talvez um acorde
Um verso que acorde
Uma poesia...
Anna Corvo
Heterônimo de Elisa Salles
Imagem: Pinterest