NÃO, NÃO HÁ!
Quebrou-se a taça frágil de cristal
Há estilhaços por todos os cantos
E não há como junta-los 
... A lua se faz alta no céu
É tarde.
Que se corte a pele
Se rompam os tendões
Necrose a carne
...Não há o que fazer
A sangria foi intensa
Cortes profundos
...Sentimentos frios
ante à dor.
O mar murmura seus segredos
Maresia
Medo.
Não!
Não recolham os cacos!
( Para que?)
Já não há o que fazer
e mesmo a poesia
escandaliza.
Anna Corvo
Heterônimo de Elisa Salles
(Direitos autorais reservados)
Imagem: Pinterest
Elisa Salles ( Elisa Flor)
Enviado por Elisa Salles ( Elisa Flor) em 11/12/2018
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