SE JOGUE
Mais uma vez apanhei duramente
Por um dia a mais te perdoei
Uma semana de frio na alma implacávelmente
À beira do abismo outra vez me encontrei
Cada dia a teu lado é festa e martírio
Loucura e desvios, insanos momentos
Não é amor de sua parte, só tenso delírio
Relação de flores de pedra e tormentos
Obsessão, anulação, desejo e desequilíbrio
A cada crise tua à beira do penhasco me levas
Apenas me posicionas e gritas...Se Jogue!
Tu viras as costas e por lá desesperada me deixas
Não retornas por mais que eu a ti rogue
No dia seguinte voltas amoroso, carente, pedindo perdão
Me anulo e perdôo dizendo que é só desta vez
Abro os braços, te recebo e amo com sofreguidão
Tu te fartas, me escoiceias e te vais, se voltas...talvez
Fico aqui amargando dor, decepção e crua solidão
Dias depois ao abismo me levas e ordenas que eu pule
Estarrecida aos prantos, me planto no árido solo
Tu me dás as costas e te vais como a fumaça do bico do bule
De novo fico ali, prostrada sem luz, querendo apenas colo
Á noite roguei aos céus, que afastasse a tempestade de mim
Implorei, orei, coloquei muita fé na minha verdade
E aguardei serenamente por teu novo surto, enfim
Teu amor não era real nem são, só pura maldade
Precisava me reconfigurar e gostar mais de mim
Tu me arrastas de novo, para o abismo em local afastado
Só porque tuas últimas flores à minha porta, estavam no chão
Te sigo, muda, fria e com o olhar baço, simplesmente cansado
Meus passos seguem, acho até, que sem a minha permissão
Gritas, esbravejas e minha reação te tira do prumo
Te posiciono à ponta do penhasco com cegueira velada de tule
Teus sentidos, opacos, sem lume, parecem sem rumo
Hoje sou eu que tranquila e vazia de remorsos, te digo...Pule!
Mais uma vez apanhei duramente
Por um dia a mais te perdoei
Uma semana de frio na alma implacávelmente
À beira do abismo outra vez me encontrei
Cada dia a teu lado é festa e martírio
Loucura e desvios, insanos momentos
Não é amor de sua parte, só tenso delírio
Relação de flores de pedra e tormentos
Obsessão, anulação, desejo e desequilíbrio
A cada crise tua à beira do penhasco me levas
Apenas me posicionas e gritas...Se Jogue!
Tu viras as costas e por lá desesperada me deixas
Não retornas por mais que eu a ti rogue
No dia seguinte voltas amoroso, carente, pedindo perdão
Me anulo e perdôo dizendo que é só desta vez
Abro os braços, te recebo e amo com sofreguidão
Tu te fartas, me escoiceias e te vais, se voltas...talvez
Fico aqui amargando dor, decepção e crua solidão
Dias depois ao abismo me levas e ordenas que eu pule
Estarrecida aos prantos, me planto no árido solo
Tu me dás as costas e te vais como a fumaça do bico do bule
De novo fico ali, prostrada sem luz, querendo apenas colo
Á noite roguei aos céus, que afastasse a tempestade de mim
Implorei, orei, coloquei muita fé na minha verdade
E aguardei serenamente por teu novo surto, enfim
Teu amor não era real nem são, só pura maldade
Precisava me reconfigurar e gostar mais de mim
Tu me arrastas de novo, para o abismo em local afastado
Só porque tuas últimas flores à minha porta, estavam no chão
Te sigo, muda, fria e com o olhar baço, simplesmente cansado
Meus passos seguem, acho até, que sem a minha permissão
Gritas, esbravejas e minha reação te tira do prumo
Te posiciono à ponta do penhasco com cegueira velada de tule
Teus sentidos, opacos, sem lume, parecem sem rumo
Hoje sou eu que tranquila e vazia de remorsos, te digo...Pule!