A LUZ ATRAVÉS DA PORTA
Já faz um ano
Que meu nunca amor se foi
Dez meses de total desengano
Vivi à tua sombra, tal qual sino de boi
Não percebia teu descaso e indiferença
Ainda assim de ti, me sentia prisioneira
O elo que nos ligava, é distante de qualquer crença
Tu aparecias e eu me rendia plena, inteira
Morria calada e te dava, minha esperança derradeira
Me concedias um beijo frio e um olhar de maresia
Um até breve, com data imaginária
Eu ficava de pé, sozinha no meio da sala vazia
Sentindo o peso da minha vida ordinária
A memória vibra tensa, com um aperto no umbigo
Lembro tua imagem sumindo no fim da rua
Já faz um ano
Que meu nunca amor se foi
Dez meses de total desengano
Vivi à tua sombra, tal qual sino de boi
Não percebia teu descaso e indiferença
Ainda assim de ti, me sentia prisioneira
O elo que nos ligava, é distante de qualquer crença
Tu aparecias e eu me rendia plena, inteira
Morria calada e te dava, minha esperança derradeira
Me concedias um beijo frio e um olhar de maresia
Um até breve, com data imaginária
Eu ficava de pé, sozinha no meio da sala vazia
Sentindo o peso da minha vida ordinária
A memória vibra tensa, com um aperto no umbigo
Lembro tua imagem sumindo no fim da rua
Que ainda mexe, muito fundo comigo
Me sinto exposta, com a alma nua
Te desejo como amor, nunca um amigo
Tu vens e vais, sem pedir licença
E para mim, isso pouco importa
Me atravesso de dor ante a tua presença
Mas, ainda assim, mantenho aberta a porta
Te desejo como amor, nunca um amigo
Tu vens e vais, sem pedir licença
E para mim, isso pouco importa
Me atravesso de dor ante a tua presença
Mas, ainda assim, mantenho aberta a porta