Vamos. Corram apressadamente, avante!
Busquem o corvo em sua mortal escuridade
Eulália partiu do mundo dos que ainda vivem
Respira, mas su`alma, nua, daqui se evade!
Seus olhos perderam-se num vazio imenso
De seus lábios crispados balbucia um grunhir
Um som quase inaudível se ouve das entranhas
"__ Leva-me óh corvo amigo, para o porvir...!
De sua pálida face nenhuma lúcida expressão
Medo, tristeza, dor... Somente indiferença fria
Nunca fora uma moça jubilosa, bem se sabe...
Mas havia ainda um escárnio,uma ira à movia.
... E por quais infernos revoou a maldita ave?
Que venha logo buscar esta alma moribunda!
Se em vida nunca fora pelos céus contemplada
Que o corvo à leve,logo, para as terras oriundas.