SEPULCRO - Dedicada p/ o poeta Cláudio Francisco

Vagando pelas frias vielas marmorizadas
Buscando entre tantas últimas moradas
A resposta pra essa paixão mórbida que me consome
Um amor nascido na escuridão inesperada
Num arroubo de ilusão cegamente me entreguei
Nada via senão a miragem do seu amor
Mergulhei profundo num abismo nublado
Cai das nuvens tempestuosas tão linearmente
Carregando no peito um amor que não me abandona
Que acabei por cavar
Meu sepulcro
Tatuando com sangue
Palavras de dor em minha própria lápide


Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 22 de maio de 2016.
(Amor obrigada pela digitação)

 
Cristina Gaspar
Enviado por Cristina Gaspar em 22/05/2016
Código do texto: T5643187
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.