As Chaves do mestre Lula

Aberta a refinaria,

Fechada a comporta,

Chaves foi para o cemitério,

Lula foi para a cadeia,

Maduro tomou na marra o trono,

E ao notar o mestre voltar,

Para não lhe importunar,

Com grossas aldrabas,

O venezuelano cerrou a porta.

Quem leva a vida dando bote,

Aqui e ali,

Pedindo gasolina fiado,

Dinheiro emprestado,

Malotes, Palloci, Zé Dirceu, FMI,

O vendido e o emprestado,

Também é caloteado.

Democraticamente,

Defunto não paga dívida,

E quem assumiu,

Não se responsabiliza pelo assinado no escuro;

Resultando em calote consumado.

Lar, Estado, Escola,

Uma só instituição,

Que ensinam,

Formam sócios,

Educam cidadãos;

E todos da mesma União,

Chamam de sociedade,

De uma forte,

Resiliente,

Imbatível nação.

Despensa que tem grande circulação de queijos,

Por ela não circula olhos, mãos e patas de Rato honesto.

Desperto no silêncio madrugal,

Esgueirando pelas paredes,

E vendo de rabo-de-olho o sono dos companheiros,

Sempre tem um que dá uma,

Uma quase imperceptível mordidinha na iguaria.

Desenterrando os "enterrados" e os exemplos cotidianos, revelam o caráter, a índole, os hábitos e a conduta moral de um povo.

Não é por falta de exemplos que à cada 10 famílias, 7 (isso mesmo: sete) estão endividadas. Pagam?

Se pagassem, não teríamos os órgãos de crédito e os cartórios de protesto com tanto trabalho.

Embora elas existam para intimar os desonestos, salafras e desempregados, nessas instituições não se fala em crise e desemprego

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 19/01/2024
Reeditado em 19/01/2024
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