As Chaves do mestre Lula
Aberta a refinaria,
Fechada a comporta,
Chaves foi para o cemitério,
Lula foi para a cadeia,
Maduro tomou na marra o trono,
E ao notar o mestre voltar,
Para não lhe importunar,
Com grossas aldrabas,
O venezuelano cerrou a porta.
Quem leva a vida dando bote,
Aqui e ali,
Pedindo gasolina fiado,
Dinheiro emprestado,
Malotes, Palloci, Zé Dirceu, FMI,
O vendido e o emprestado,
Também é caloteado.
Democraticamente,
Defunto não paga dívida,
E quem assumiu,
Não se responsabiliza pelo assinado no escuro;
Resultando em calote consumado.
Lar, Estado, Escola,
Uma só instituição,
Que ensinam,
Formam sócios,
Educam cidadãos;
E todos da mesma União,
Chamam de sociedade,
De uma forte,
Resiliente,
Imbatível nação.
Despensa que tem grande circulação de queijos,
Por ela não circula olhos, mãos e patas de Rato honesto.
Desperto no silêncio madrugal,
Esgueirando pelas paredes,
E vendo de rabo-de-olho o sono dos companheiros,
Sempre tem um que dá uma,
Uma quase imperceptível mordidinha na iguaria.
Desenterrando os "enterrados" e os exemplos cotidianos, revelam o caráter, a índole, os hábitos e a conduta moral de um povo.
Não é por falta de exemplos que à cada 10 famílias, 7 (isso mesmo: sete) estão endividadas. Pagam?
Se pagassem, não teríamos os órgãos de crédito e os cartórios de protesto com tanto trabalho.
Embora elas existam para intimar os desonestos, salafras e desempregados, nessas instituições não se fala em crise e desemprego