CONFISSÃO
É ainda o tal pecado maldito de amar-te
De modo mais ardente e profundo
Que, gravemente, me prende junto
Do teu peito tão pulsante e aberto
Ao meu todo — todo entregue a ti
Sem saída e nem desejo de partir
Sem cura nem curandeiros sequer
Compreendes-me, formosura?
Compreendes a minha desventura?
Redigido em Kimbundu.
Tradução portuguesa do autor.