FÚRIA NO CÁUCASO
FÚRIA NO CÁUCASO
O mundo tem vários lados,
Os quais estão no globo,
E um lado viu Petrogrado,
Onde a estepe é do lobo.
Por lá houveram guerras,
Pois tudo é só disputa,
Por ouro, mando e terras,
Que todo mundo escuta.
Isso sempre foi Cáucaso,
Que marca Europa e Ásia,
E não será por acaso,
Que a paz seja só fantasia.
São muitas as etnias,
E tantas religiosidades,
Onde o frio traz agonias,
E a guerra é de verdade.
Não desafie o Cáucaso,
Pois não haverá perdão,
E não foi qualquer acaso,
Que viu Hitler e Napoleão.
O inverno pelas estepes,
É o leste em sua versão,
Que suporta ser agreste,
Como teste ou conversão.
Será isso fúria no Cáucaso,
Ao viver sempre em ebulição,
Onde o Sol não tem ocaso,
Nem há paz ou hibernação.
Mesmo assim tem lobo e urso,
Como há frio pelas geleiras,
Com a gula por seus recursos,
Fazendo perder as estribeiras.