República Federativa do Sofrimento
O gosto da miséria é a morte
E somos comandados por navegantes sem norte
O cheiro do Fascismo Fascina
Alimentado pela arrogância, intolerância
E uma dose de chacina
Pra que vacina, se tem Ivermectina?!
Não é molotov
Mas é coquetel de Cloroquina
O presidente é uma criança bem traquina
Brincando de matar cada fodido na esquina
“Fuzil na mão, atenção:
Quero ao menos 30 mortos por quarteirão
Escutem, eu sou o capitão
Genocídio permitido
Mas olhem bem para a cor do cidadão”
Justiça Social parece contos de fada
O ódio sempre exala de gente intolerante
Trabalhador levando tapa do oficial de farda
Nossa realidade é uma distopia delirante.
Retirada de direitos, repressão policial
E pela manhã as manchetes no jornal sensacional:
“Pivete, trombadinha, mau elemento
Executado em praça pública para servir de exemplo”
Na vida real não pode ficar desatento
Vivemos na República Federativa do sofrimento
Onde cada segundo é uma eternidade
E cada lágrima expressa uma dor e uma saudade
E uma raiva, um ódio latente
Por saber que temos um presidente incompetente
Que fez da morte a política consciente
Um extermínio básico por uma economia ascendente.