Galo de Esculápio
Sacrifiquem o
Galo a Esculápio.
Quebrem seu
Pescoço na torção,
Passem a lâmina
Na jugular para o
Sangue jorrar.
Mas o galo,
Somos nós.
A máquina pede
Sua cota de sacrifício
Diário.
Os sacerdotes da
Morte, banquetearam-se
No Rio de Janeiro,
Vinte e Cinco Galos.
A aurora deixará
Um silêncio estranho,
Já que o canto que
Anuncia o novo dia,
Está sepultado.
25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25