Galo de Esculápio

Sacrifiquem o

Galo a Esculápio.

Quebrem seu

Pescoço na torção,

Passem a lâmina

Na jugular para o

Sangue jorrar.

Mas o galo,

Somos nós.

A máquina pede

Sua cota de sacrifício

Diário.

Os sacerdotes da

Morte, banquetearam-se

No Rio de Janeiro,

Vinte e Cinco Galos.

A aurora deixará

Um silêncio estranho,

Já que o canto que

Anuncia o novo dia,

Está sepultado.

25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25 x 25

Bruno Azevedo
Enviado por Bruno Azevedo em 07/05/2021
Código do texto: T7250216
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