Marreta
Sobe e desce a
Marreta.
Com pancadas
Violentas, ao
Contrário do
Ferro estirado,
Faz da carne um
Resto qualquer,
Feito bicho
Estraçalhado por
Automóveis no
Asfalto.
A vida faz dos
Corpos proletários
Essa massa
Espancada,
Arrebentada até os
Ossos.
Mas o Povo que
Falta, sempre
Se renova, por
Não ser nada e
Ainda assim,
Ser tudo que
Existe.