King Nothing
Rei de nada...
Com suas vestes exageradas,
Cabelos e gestos ridículos,
Desfila a pompa dessa realeza
Decrépita.
Da cripta dos teus
Aposentados imagina
Os herdeiros, nessa
Busca por sangue,
Cheia de motivos
Vampirescos.
Os afrescos adornam
O cômodo luxuoso,
Ostentando o brilho
Da cobiça.
Casamentos arranjados,
Amores proibidos,
Misérias acumuladas.
Fortuna que cresce sobre
Um mar de corpos,
Erguendo o trono em
Meio aos ossos e
Curvando-se com o
Peso da coroa ridícula.