King Nothing

Rei de nada...

Com suas vestes exageradas,

Cabelos e gestos ridículos,

Desfila a pompa dessa realeza

Decrépita.

Da cripta dos teus

Aposentados imagina

Os herdeiros, nessa

Busca por sangue,

Cheia de motivos

Vampirescos.

Os afrescos adornam

O cômodo luxuoso,

Ostentando o brilho

Da cobiça.

Casamentos arranjados,

Amores proibidos,

Misérias acumuladas.

Fortuna que cresce sobre

Um mar de corpos,

Erguendo o trono em

Meio aos ossos e

Curvando-se com o

Peso da coroa ridícula.

Bruno Azevedo
Enviado por Bruno Azevedo em 12/04/2021
Código do texto: T7230177
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