ROSAS PALIDAS
Cálido dia de labuta
sirenes buzinam manhãs
transeuntes escorregam em pétalas
de flores espalhadas pelo chão pálido.
Em cada entardecer uma lágrima escorre pelo rosto
desfigurando a noite em sombras que desperta em lua
estrelas fatigadas sobre o tapete pisado
da fome dos que não possuem vida
sobre olhos dos lazarentos
desejando unguentos.
Mata! Fere a fome da foice
que pisado pelo martelo
o sangue espalhado
na ordem e progresso
do fim dessa ingratidão.