Vida ao Caos
Por que você se diverte com tanta gente
“metida a besta” transitando na vida?
Se sua cara também é de palhaço, ou
às vezes, de fantoche no “circo mundo”.
Entre mudos e conformistas, as ruas
ensanguentadas à violência
exibe o filme da vez: barbaridade
versos impunidade!
Sinta as caras tão tristes, e os vampiros
rindo sozinhos da situação!
Que dirá entre asilos tradicionais e
casas de políticos insanos, hipócritas?
Que fará entre bichos no pântano cinzento?
Na selva não há abrigo seguro,
tudo é naturalmente perigoso.
Se pedir para partir não sairá
de dentro do caos, do poço...
se suplicar para ir embora não
ficará distante de tudo.
A marca é uma cicatriz que não
se cobre nem com as palavras
mais ternas, só cabe ao
tempo curar a ferida.
O caminho que a leva embora,
será o mesmo que a conduz
ao que sonha? Se a casa que almeja
já não mora mais a alegria, ou os belos
dias de domingo, tampouco a senhora elegância!
A força que a incita para desistir, gentileza, é a mesma face que a faz lutar por um espaço neste hospício de universos loucos, onde a paz jamais existiu, mas aparências aos ecos dos hábitos tradicionais daqueles que impõem a situação.