SEGURA QUE O FILHO É TEU...

Não haverá saciedade,

os cães latindo sabem.

Esperança vã da sociedade,

tese e antítese se mordem.

O silêncio das coisas ignoradas,

conspiram novos planos.

Esperanças são renovadas,

sonâmbulos insanos.

O velho ensina o novo,

o novo alimenta.

Amarga o povo.

Odeia e experimenta.

Não choro a indigência,

não sinto nada,

não entendo nada.

Apenas, finjo benevolência.

Culpado sou eu?

Das vilezas humanas,

de querer somente o meu,

isso são chagas urbanas.

Há males. Adianta negá-los?

Negar é não perder.

A ordem e ganhá-los,

não quero nem saber!

Políticos atores,

manipulam riquezas.

Desconhecem os horrores,

de quem amarga a pobreza.

Queria muito me importar,

O racional, afoga o fraterno.

lutar, não aceitar...

É bater de frente com o inferno.

T@CITO/XANADU

Paulo Tácito
Enviado por Paulo Tácito em 15/04/2020
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