SEGURA QUE O FILHO É TEU...
Não haverá saciedade,
os cães latindo sabem.
Esperança vã da sociedade,
tese e antítese se mordem.
O silêncio das coisas ignoradas,
conspiram novos planos.
Esperanças são renovadas,
sonâmbulos insanos.
O velho ensina o novo,
o novo alimenta.
Amarga o povo.
Odeia e experimenta.
Não choro a indigência,
não sinto nada,
não entendo nada.
Apenas, finjo benevolência.
Culpado sou eu?
Das vilezas humanas,
de querer somente o meu,
isso são chagas urbanas.
Há males. Adianta negá-los?
Negar é não perder.
A ordem e ganhá-los,
não quero nem saber!
Políticos atores,
manipulam riquezas.
Desconhecem os horrores,
de quem amarga a pobreza.
Queria muito me importar,
O racional, afoga o fraterno.
lutar, não aceitar...
É bater de frente com o inferno.
T@CITO/XANADU