A TORRE DE BABEL (POESIA)

A TORRE DE BABEL (POESIA)

AUTOR: PAULO ROBERTO GIESTEIRA

Do orgulho dos homens iniciaram as cobiçadas disputas,

Do edifício mais alto a se comparar com o que mais estiver de erguido,

Arranha-céus seguidos as escadas na altura superior a que for subido,

De um querer ser melhor que um outro a impensável conduta.

Andares por andares as janelas abertas como vistosas grutas,

Sodoma e Gomorra condenadas por atos pervertidos,

Babilônias que foram ou que estão para serem terminantemente destruídas,

Bonecos movimentados as infantilidades dos brinquedos birutas.

Da mais alta altura pelo topo preso ao talo de uma germinada fruta,

Construção concentração dos ruídos postos a intervenção de algum bramido,

Abalos sísmicos que por um tropeçado tombo algo estirado ficou caído…

Na pureza exposta a santidade celestial de quem eremita vive em uma gruta.

Por querer ser mais que Deus pelos cabelos superados mais que uma peruca…

Júbilo pelo Laurel de um sonho longo, desejado, a ponto de ser conseguido…

Daquilo que ressentimos de arrependimento por se ter a algo mirabolante de ser vivido;

Dos ventos alentos talentos a quem se protege pelos confins das bifurcas.

Iniquidades de quem para se ter mais, usa uma das suas enganosas trutas…

Da esposa que deve ter a proteção e sustentação do seu verdadeiro marido,

Atendimento fomento das respostas propostas por cada sinuoso pedido,

Violências são desumanidades praticadas pelas pessoas incompreendidas a brutas.

A torre de Babel foi por Ninrod uma obra evoluída a pedras grandes como curtas,

Barulhos estremecidos pelos abalos causados a algum estranho ruído;

Erros causados pelo escapamento de um odor sobressaído,

Coroas luxuosas a sustentação básica de uma superfície como da nuca.

Das confusões das línguas impostas como suplícios em permutas…

Pelos Idiomas diferentes que nunca alguém se tinha ouvido…

Desconhecimento de quem a vaga por um elo, a um ego perdido,

Da dor que a cada ente por dentro do interior a machuca.

Castigando a soberba e o desvario do homem que desobediente a nada escuta.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 24/10/2019
Reeditado em 27/10/2019
Código do texto: T6778212
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