O DIABO

Eu sou a serpente da terra

Barro do oleiro derramado

Sangue doce que embraga

Sou o belo que te clamo no deserto

De boca seca a te falar

O que inflama eu declamo

Na poeira em mar

Quão sou eu em vós

Veneno que beija-te até de matar

Sou a metade da partícula que te engana

Metáforas ao léu tão dolorida

Sou o princípio do teu fim...

Eterna paz em mim.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 04/09/2019
Código do texto: T6737530
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