Brotem as flores
Brotem
as flores de que somos,
em graça e satisfação.
E que a razão não disfarce
o que a leva pela mão.
(Brotem flores no cansaço.
No marasmo.
Na maré da solidão.
Em mãos que desembaracem
os laços da alienação.)
As flores dormem nos poemas
que o amor deixa guardados.
Mas sonham, e insurgem, as flores,
nos rostos dos nossos amados.
Pois, brotem. Pois, vivam as flores
em voz que nos dê vazão.
Acordem! Acordem, os homens,
nas flores que brotam do chão.
Célia de Lima
adendo: inspirda em "Sonho Impossível"
Brotem
as flores de que somos,
em graça e satisfação.
E que a razão não disfarce
o que a leva pela mão.
(Brotem flores no cansaço.
No marasmo.
Na maré da solidão.
Em mãos que desembaracem
os laços da alienação.)
As flores dormem nos poemas
que o amor deixa guardados.
Mas sonham, e insurgem, as flores,
nos rostos dos nossos amados.
Pois, brotem. Pois, vivam as flores
em voz que nos dê vazão.
Acordem! Acordem, os homens,
nas flores que brotam do chão.
Célia de Lima
adendo: inspirda em "Sonho Impossível"