TRÁFEGO

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Os carros passam ultrapassam,

Um cortando o outro pelos lugares que estão a passar,

Praias paradisíacas dos olhos que estão por encantar,

Prezas românticas dos apaixonados que a caçam.

Intencional direcional a quem pretende alguém para namorar,

Convites persistem uma pretendente para uma agarrada dança,

Da melhor roupa adequada por uma convidativa festança,

Direções redigidas para quem daquelas a quem quer conquistar.

Do que a guarda pra que um dia possa destinada dar,

Relíquias das sensualidades enroladas as tranças,

Por toda a noite em que nada faz a que uma fadiga a cansa,

Vertentes procedentes dos amantes prontos pra que enfim possa feliz amar.

Dos blocos monoblocos rebocos dos tocos podendo a algo qualquer formar,

Esperas contam com as pensões das incluídas heranças,

Buscas esgotadas pelas longitudes das proferidas estâncias,

Velocidades descontroladas ou controladas as rodovias a trafegar.

Confusões por sua companheira com outro a poder estar,

Desconfiar faz parte da insegurança por uma suposta traição,

A estar por trair a obsessão de uma enganosa reflexão,

Por uma paixão fervente subsequente pelo que possa acarretar.

De quem ama tem que está pronto a que confiar,

Receios procedidos pelas diversificadas decepções,

Procuras aumentas capturas por sedentas perseguições,

Sabendo propositalmente com quem escolheu para ficar.

Dentre as esferas da vida traçada por um destinado gráfico,

Do amor ou desamor veículos propositais movimentado pelo intenso tráfego.