O medo antigamente nos fazia olhar para baixo e para os lados. Hoje, nos obriga a olhar para frente, a fim de alcançar logo o lugar que queremos chegar e onde nos sentiremos menos inseguros, para os lados para nos livrarmos dos assaltos de diversos níveis de gravidade, para trás para acelerarmos o caminhar à frente a fim de chegar a um lugar seguro almejado e para baixo para não cairmos nalgum tropeço. Ontem fui a uma consulta na Rua Carlos Martins em Jardim Camburi, onde passam ônibus e há movimento de pedestres. Porém só consegui estacionar o carro em uma transversal, onde entrei batido para imediatamente sentar no carro, e olhei pelo retrovisor, enquanto ligava a ignição, bloqueava a porta, e dava a partida. Pelo retrovisor vi quatro homens jovens que partiam em bloco para cima da potencial vítima. Mal o carro começou a andar, abanaram as mãos, riram e deram meia-volta. Odeio andar nas ruas para não ter de odiar ninguém, transito bastante somente aos lugares que frequento com regularidade, mesmo assim com uma saudável dose de paranoia. Senhores potenciais assaltantes, não importa de onde tenham vindo para me abordar sem conseguir. Eu os odeio.
O medo antigamente nos fazia olhar para baixo e para os lados. Hoje, nos obriga a olhar para frente, a fim de alcançar logo o lugar que queremos chegar e onde nos sentiremos menos inseguros, para os lados para nos livrarmos dos assaltos de diversos níveis de gravidade, para trás para acelerarmos o caminhar à frente a fim de chegar a um lugar seguro almejado e para baixo para não cairmos nalgum tropeço. Ontem fui a uma consulta na Rua Carlos Martins em Jardim Camburi, onde passam ônibus e há movimento de pedestres. Porém só consegui estacionar o carro em uma transversal, onde entrei batido para imediatamente sentar no carro, e olhei pelo retrovisor, enquanto ligava a ignição, bloqueava a porta, e dava a partida. Pelo retrovisor vi quatro homens jovens que partiam em bloco para cima da potencial vítima. Mal o carro começou a andar, abanaram as mãos, riram e deram meia-volta. Odeio andar nas ruas para não ter de odiar ninguém, transito bastante somente aos lugares que frequento com regularidade, mesmo assim com uma saudável dose de paranoia. Senhores potenciais assaltantes, não importa de onde tenham vindo para me abordar sem conseguir. Eu os odeio.